A Organização Meteorológica Mundial, OMM, confirmou que 2024 é o ano mais quente já registrado.
Analisando seis conjuntos de dados internacionais, a agência da ONU ilustra uma “sequência extraordinária” de temperaturas recordes da última década, com os 10 anos figurando entre os mais quentes nos registros globais que remontam a 1850.
Primeiro ano com temperatura média acima de 1,5 °C
A temperatura média global da superfície no ano passado foi de 1,55 °C acima da média de 1850-1900. A análise consolidada da OMM tem uma margem de erro de mais ou menos 0,13 °C.
Esta informação ressalta que o mundo acaba de vivenciar potencialmente “o primeiro ano civil com uma temperatura média global de mais de 1,5 °C acima da média de 1850-1900”.
Para o secretário-geral da ONU, António Guterres, o aquecimento global é um “fato nu e cru”. Ele diz que anos específicos ultrapassando o limite de 1,5 °C não significam que a meta de longo prazo foi frustrada, mas que é preciso lutar ainda mais para entrar no rumo certo.
Apelo por ação climática pioneira
Guterres defende que seja adotada uma ação climática pioneira em 2025, tendo em vista as temperaturas “escaldantes” observadas do ano passado.
Ao se dirigir em especial aos governos, ele pediu novos planos nacionais de ação climática para limitar o aumento da temperatura global de longo prazo a 1,5 °C e apoiar os mais vulneráveis a lidar com impactos climáticos arrasadores.
O líder das Nações Unidas também sublinha que “ainda há tempo para evitar o pior da catástrofe climática”, mas os líderes devem agir agora para assegurar essa probabilidade.
Guterres enfatiza que foi o colapso climático que levou o mundo a alcançar uma temperatura global anual acima da meta de 1,5 °C pela primeira vez no ano passado, sobrecarregando o clima extremo e causando “miséria a milhões de pessoas”.
A temperatura média em 2024 superou a de 2023, também considerado um ano recorde de calor e com níveis de aquecimento nunca vivenciados até então pelos humanos na era moderna.
Danos à vida e aos meios de subsistência
O aquecimento é atribuído principalmente à queima de combustíveis fósseis. A comunidade científica defende que os danos à vida e aos meios de subsistência continuarão piorando até que o carvão, o petróleo e o gás sejam substituídos.
O alto comissário dos Direitos Humanos. Volker Turk, pediu que países e sociedades em todos os lugares atuem imediatamente para “impedir que o mundo se incendeie”.
Ele advertiu que a falta de ação mata ao defender medidas como a eliminação gradual dos combustíveis fósseis, investimento em energia renovável, pagamento
Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).
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