A Academia da Organização Mundial da Saúde, OMS, foi apresentada na quarta-feira em evento realizado em Lyon, França, com a presença do presidente francês, Emmanuel Macron, e do diretor-geral da agência, Tedros Ghebreyesus.

A entidade das Nações Unidas especializada em saúde diz esperar que a instituição capacite milhões de profissionais do setor desenvolvendo aptidões da força de trabalho, além de promover a pesquisa e inovação em nível global.

Novos desafios na saúde

A agência da ONU aponta a ação como um “esforço mais amplo para fortalecer os sistemas de saúde em todo o mundo e abordar os desafios emergentes da saúde global”. Na inauguração também estiveram dezenas de ministros da saúde, representantes internacionais, doadores e parceiros.

Falta de treinamento institucionalizado leva muito conteúdo técnico a cair em desuso

Um dos objetivos da instituição é contribuir para “uma força de trabalho em saúde mais bem treinada em todo o mundo”, por meio dos programas de capacitação realizados presencialmente em Lyon e através de uma plataforma online.

Recorrendo a programas digitais, a instituição quer transmitir “habilidades e aptidões essenciais ao conhecimento teórico e prático de saúde pública para profissionais do setor, responsáveis por políticas e funcionários da OMS”.

Os organizadores estabeleceram várias parcerias com renomados institutos acadêmicos e de pesquisa em saúde pública ao redor do mundo que “ajudaram a abordar questões identificadas nos sistemas do setor”.

Falta de profissionais de saúde e assistência

Um dos principais desafios identificados é a falta de profissionais, uma lacuna que deverá chegar a 10 milhões até 2030. A academia prevê enfrentar ainda os desafios de acesso às últimas pesquisas e inovações.

ONU Mulheres/Fahad Abdullah Kaizer

Novo investimento pretende aumentar o número de profissionais de saúde mais bem treinados

A OMS aponta os países de baixa e média rendas, particularmente na África, como os que mais se ressentem da falta de pessoal qualificado.

A instituição pretende criar e compartilhar o acesso à tecnologia mais avançada para saúde, promover assistência, pesquisa e desenvolvimento em campos da saúde, incluindo inteligência artificial, para conferir maior capacidade e eficiência de forma direta aos sistemas de saúde.

Campus de última geração

A sede da instituição, lançada há sete anos, terá um campus de última geração com 11 mil metros quadrados. A estrutura envolve 22 salas de treinamento, sendo que duas serão de ensino à distância.

O projeto inclui um centro de simulação e outro de operações de emergência, além de um estúdio de gravação de TV, um auditório moderno e uma biblioteca.

Para o presidente Emmanuel Macron, os desenvolvimentos mais recentes em tecnologia e inteligência artificial são argumentos muito fortes para tornar os cuidados de saúde mais acessíveis em todos os lugares.

Para ele, com o novo investimento pretende-se aumentar o número de profissionais de saúde mais bem treinados por serem “essenciais para tornar o mundo mais seguro, inclusive para prevenir e responder a futuras pandemias”.

Transformar sistemas de saúde

O diretor-geral da OMS explicou que com a falta de treinamento institucionalizado, muito conteúdo técnico cai em desuso ou não passa das caixas de correio.

A mudança esperada com a nova academia é que assegure a transmissão de competências e habilidades necessárias para transformar os sistemas de saúde e fornecê-la para todos. O centro de aprendizagem é o primeiro voltado para equipar tanto profissionais de saúde e ajuda, como formuladores de políticas e a força de trabalho global.

Para Ghebreyesus, a academia é “uma pedra angular” da Agenda de Transformação da OMS para melhorar a capacidade de resposta às necessidades dos países.

A expectativa é que a instituição forneça as mais modernas soluções de aprendizagem adaptadas às necessidades da força de trabalho de saúde atual, incluindo a preparação e resposta a emergências.

Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).

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