Este 6 de novembro, a Organização Pan-Americana da Saúde marca o Dia contra a Malária nas Américas. O lema deste ano é: Expandindo acesso ao diagnóstico da malária e tratamento sem barreiras”.
O apelo da agência aos governos é para combater a doença executando ações que levem a prevenção e tratamento às comunidades sem impedimentos geográficos e financeiros.
Doença pode levar à morte se não for tratada adequadamente
No ano passado, as Américas registraram 505 mil casos de malária. O número representa um aumento de 5% se comparado a 2022. Causada pelo parasita plasmodium a malária é transmitida pela picada do mosquito Anopheles.
Os sintomas são febre, dor de cabeça e calafrios que podem ser suaves. Mas se não for tratada, a doença pode levar à morte.
Nas Américas, a maior incidência de casos de malária está em três países da América do Sul: Brasil, Colômbia e Venezuela, que concentram grandes quantidades de comunidades indígenas e moradores que participam de atividades de mineração e costumam ser os mais afetados.
Selva de Dárien e migração
A Guiana também notificou um aumento substancial nos casos com 38% entre 2022 e 2023.
Nos últimos dois anos, a migração tem sido um dos maiores fatores de aumento da malária importada em alguns países da América Central incluindo o movimento pela selva de Dárien.
O diretor da Opas, o médico Jarbas Barbosa, acredita que a doença pode ser eliminada das Américas com as políticas públicas certas.
Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).
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