São Tomé e Príncipe deixou a lista dos 45 países menos desenvolvidos marcando avanços da economia. A ONU destaca, no entanto, que qualquer economia nesse estágio ainda precisa de apoio específico para enfrentar questões de desenvolvimento sustentáveis.
As Nações Unidas asseguram seguir o país nesse processo, tal como aconteceu na transição de Cabo Verde que se graduou em 2017 depois de 30 anos na lista. Angola integra os países menos desenvolvidos desde 1994 e recebe assistência para a graduação.
Concentração política e diplomática
O responsável da Missão de São Tomé e Príncipe junto às Nações Unidas, Djazalde Aguiar, destacou como deverá contar com nações de língua portuguesa nos passos seguintes.
“Os nossos parceiros dentro da Cplp sempre estiveram prontos para ajudar São Tomé e Príncipe. Sempre apoiaram. A relação que mantemos no quarto da Cplp, mas bilateralmente com cada um dos países a compõem, são de máxima importância. São excelentes. Portanto, a nossa expectativa é que continuemos este trabalho, continuemos a reforçar a cooperação, continuemos a reforçar os laços de amizade e da concentração política e diplomática. Naturalmente que a Cplp, enquanto organização e os países que a compõem estão atentos, estão dispostos a ajudar e colaborar e o têm efeito e colaborado. Há marcos que só foram possíveis de serem atingidos exatamente por causa da cooperação vária de países que compõem a Cplp.”
Portugal é o único país desenvolvido do bloco. O Brasil, uma nação de desenvolvimento médio, foi no ano passado a nona maior economia do mundo.
Entre os países de língua portuguesa na África ainda presentes na categoria de países menos desenvolvidos estão Guiné-Bissau, desde 1981, e Moçambique que foi incluído em 1988. Timor-Leste entrou na lista em 2002.
O Comitê de Políticas de Desenvolvimento das Nações Unidas é que propõe as economias que transitam e identifica os que devem cumprir os critérios para iniciar o processo de graduação que acontece a cada dois anos.
A categoria de países menos avançados foi criada pela ONU em 1971 e incentiva a prestação de ajuda a países de baixa renda por serem altamente vulneráveis à crise econômica e ambiental e terem baixos níveis de desenvolvimento humanos.
Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).
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