A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, anunciou nesta terça-feira a inserção da Arte Equestre Portuguesa na Lista do Patrimônio Imaterial da Humanidade.
A avaliação acontece desde domingo na cidade de Assunção, Paraguai, na 19ª sessão do Comitê Intergovernamental para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial que examina 53 candidaturas de todo o mundo.
Presença em mais de 20 países
No processo de nomeação da Arte Equestre em Portugal consta que seus praticantes incluem cavaleiros amadores e profissionais, com ênfase para mestres da equitação integrantes da Escola Portuguesa de Arte Equestre.
A prática está presente em vários lugares de Portugal e em mais de 20 países dos cinco continentes.
Em relação aos praticantes da arte constam ainda criadores e tratadores de cavalos, veterinários e artesãos, como seladores, ferreiros, alfaiates, chapeleiros e sapateiros. A forma de expressão cultural é apreciada por pesquisadores e artistas como pintores, ceramistas, fotógrafos, escritores, músicos ou escultores.
O Brasil submeteu no processo de inscrição as formas tradicionais de fazer Queijo Minas Artesanal em Minas Gerais na Lista do Patrimônio Cultural Imaterial.
Funcionalidade e dimensão artística
A prática equestre é marcada pela fusão da funcionalidade e a dimensão artística que marcam a expressão popular associada a movimentos de lazer que se desenvolveram por séculos e atividades profissionais ligadas à vida no campo e ao manejo do gado.
O documento enfatiza que atualmente a arte equestre portuguesa é comum em práticas sociais e festividades.
A forma de expressão erudita é marcada pelo estilo barroco-clássico descrita nos antigos tratados e praticada pela Escola Portuguesa de Arte Equestre, por academias e escolas de equitação.
Foram os mestres, tratadistas e praticantes que garantiram uma transmissão contínua da forma de equitação clássica para “que nunca se extinguisse em Portugal”.
Em todas as dimensões, o diferencial da Arte Equestre Portuguesa é a posição do cavaleiro na sela, o traje específico e os arreios. Nela, o cavaleiro desenvolve um conhecimento da prática “procurando que o cavalo colabore de forma suave e disposta, sem forçar, intuindo o que lhe é pedido”.
O requisito é “um cavalo, como o Puro Pão Lusitano, de grande manobrabilidade, disponibilidade, flexibilidade e prontidão para responder às instruções dos cavaleiros”.
Esta forma de equitação “estabelece uma harmonia perfeita e profundo respeito entre cavaleiro e cavalo”. Os seus princípios se baseiam no mais alto respeito pelo animal e pelo seu bem-estar.
Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).
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