O Governo da Colômbia, agências humanitárias e das Nações Unidas lançaram um Plano de Resposta Humanitária para as Prioridades da Comunidade na Colômbia.

Pelo menos 9,1 milhão de pessoas no país vão precisar de ajuda urgente em 2025, segundo análise divulgada nessa quarta-feira.

Apelo de US$ 342,3 milhões por um ano

Dentre os mais vulneráveis estão mulheres, crianças e grupos étnicos. O Plano também quer promover resiliência climática, uma vez que o país tem sido atingido por desastres naturais.

O apelo de US$ 342,3 milhões deve focar em segurança alimentar, saúde, água e saneamento básico e proteção.

O país sul-americano também enfrenta desafios para consolidar a paz desde o Acordo Final de Paz, assinado em 2016.

A tensão de grupos armados não-estatais e das recentes ofensivas do grupo paramilitar Exército de Libertação Nacional, ELN, foi alvo de um debate, na quarta-feira, no Conselho de Segurança da ONU.

Negociações de paz suspensas

Na semana passada, choques entre o ELN e um grupo rival, Embf, deixaram dezenas de mortos em Catatumbo, no nordeste da Colômbia. A onda de violência levou milhares de pessoas a fugir de suas casas.

Após os ataques, o presidente da Colômbia Gustavo Petro suspendeu as negociações de paz com o ELN.

O líder das Nações Unidas, António Guterres, condenou as mortes. No Conselho de Segurança, o representante especial de Guterres na Colômbia, Carlos Ruiz Massieu, apelou à implementação completa do Acordo de Paz.

Segundo Ruiz Massieu, apenas a profunda realização dos termos do Acordo poderá trazer uma presença abrangente do Estado a áreas marginalizadas e desassistidas. Sem isso, o país não poderá vencer os fatores que seguem promovendo o conflito.

Desastres naturais e fenômenos climáticos

Um outro fator de instabilidade política são as consequências de desastres naturais que agravam a situação precária em muitas áreas da Colômbia.

Incêndios florestais, cheias em grande escala e os efeitos da alternância dos fenômenos climáticos El Niño e la Niña pioram a insegurança alimentar, a saúde e acesso a serviços básicos.

O país também sofre com fluxos migratórios e outros movimentos também impulsionados pela crise política na Venezuela, desigualdades econômicas e sociais e outros problemas.

A Colômbia ocupa a terceira posição na América do Sul em termos de desigualdade econômica. Estima-se que 13,9% dos colombianos vivam em pobreza extrema e 36,6% dos lares do país sofram com a pobreza.

Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).

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