abalaram Gaza nesta terça-feira. O subsecretário-geral para Assuntos Humanitários, Tom Fletcher, disse que o episódio fez que com que “os piores temores se materializassem”.
Os bombardeios aéreos recomeçaram em toda a Faixa de Gaza, com relatos não confirmados de centenas de mortes. Agências de notícias citando o movimento Hamas informam que mais de 400 pessoas perderam a vida.
“Ganhos obtidos no cessar-fogo estão sendo destruídos”
As forças israelenses emitiram novas ordens de evacuação o que reacendeu o medo nos moradores de Gaza. o
Para Fletcher, “os modestos ganhos obtidos durante o cessar-fogo estão sendo destruídos”. Além dos intensos ataques aéreos, desde 2 de março, as autoridades israelenses cortaram a entrada de todos os suprimentos vitais para 2,1 milhões de pessoas.
O chefe humanitário explicou que os pedidos da ONU para para coletar alimentos, remédios, combustível e gás na travessia de Karem Shalom têm sido “sistematicamente rejeitados”.
Israel cortou a energia da usina de dessalinização do sul de Gaza, limitando o acesso à água limpa para 600 mil pessoas.
O chefe de assistência da ONU, Tom Fletcher, visita o norte de Gaza para conversar com pessoas que tentam reconstruir suas vidas em meio aos escombros
Restrições ao trabalho humanitário
Recentemente, os preços dos alimentos básicos dispararam e seis padarias subsidiadas pelo Programa Mundial de Alimentos, WFP, fecharam devido à escassez de gás de cozinha e suprimentos.
Em 9 de março, as autoridades israelenses passaram a exigir novas regras de registro para ONGs internacionais que entregam ajuda humanitária nos Territórios Palestinos. Se aplicadas, as regras imporiam condições rigorosas e provavelmente interromperiam significativamente as operações de ajuda.
Sobre o financiamento da assistência humanitária, ele disse que apenas 4% dos recursos foram obtidos o que não cobre este trimestre.
Reação do secretário-geral aos ataques
O secretário-geral da ONU, António Guterres, está chocado com os bombardeios de Israel a Gaza.
Guterres renovou o apelo para que o cessar-fogo seja respeitado e para que a assistência humanitária seja restabelecida e desimpedida, chegando a quem precisa.
O líder das Nações Unidas também reiterou seu apelo para que todos os reféns levados pelo Hamas durante o ataque a Israel em 7 de outubro de 2023, sejam libertados.
Os habitantes de Gaza continuam a viver em abrigos temporários
Fim permanente para a guerra
Já o alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Turk, se declarou “horrorizado” com as centenas de mortes relatadas.
Segundo ele, “não há saída militar para esta crise”, enfatizando que o “único caminho a seguir” é um acordo político que estabeleça um fim permanente para a guerra.
Para o chefe de Direitos Humanos, “o recurso de Israel a mais força militar” só levará a mais sofrimento para uma população que já enfrenta “condições catastróficas”.
Situação “inconcebível”
O coordenador humanitário da ONU nos Territórios Palestinos, Muhannad Hadi, afirmou que é urgente restabelecer um cessar-fogo.
Ele disse que ondas de ataques aéreos ocorreram em toda a Faixa de Gaza, desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira, uma situação que chamou de “inconcebível”.
Para Hadi, o fim da violência, a assistência humanitária constante, a libertação dos reféns e a restauração dos serviços básicos são o único caminho a seguir.
Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).
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