As crianças da República Democrática do Congo, RD Congo, estão sofrendo graves violações, incluindo execuções sumárias, violência sexual, recrutamento forçado e sequestro, segundo o Comitê dos Direitos da Criança da ONU.
O órgão expressou “profunda preocupação” com a escalada da violência em aldeias do Kivu do Norte e do Sul, no leste do país, onde grupos armados estão atacando crianças deslocadas e população de rua.
Assassinato de crianças em situação de rua
Relatórios recentes indicam um aumento no recrutamento de menores, sequestros, violência sexual e assassinatos à medida que o conflito se espalha para essas novas áreas.
O Comitê foi informado que 45 de 120 crianças em situação de rua, que haviam sido atendidas em um centro de trânsito em Goma, foram mortas.
Segundo a entidade, escolas e hospitais continuam sendo alvejados.
Deslocamento aumenta vulnerabilidade
De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, 26,4 milhões de pessoas na RD Congo precisam de ajuda humanitária urgente. Deste total, 15,4 milhões, ou seja, mais da metade, são crianças.
As ofensivas em curso, não só na capital Goma, mas toda a província de Kivu do Norte, aumentaram o risco de violações graves. Mais de 6,7 milhões de pessoas, 40% delas crianças, foram deslocadas nas províncias afetadas pelo conflito.
Muitas menores permanecem fora da escola, aumentando sua vulnerabilidade ao recrutamento e outras violações.
Fuga para o Burundi
Desde o fim de semana, mais de 20 mil pessoas cruzaram a fronteira para o Burundi, fugindo da escalda da violência no leste da RD Congo.
De acordo com a Agência da ONU para Refugiados, Acnur, muitos estão exaustos, separados da família e precisam urgentemente de ajuda.
O Programa Mundial de Alimentos, WFP na sigla em inglês, está fornecendo ajuda alimentar para mais de 50 mil refugiados, além de refeições quentes em centros de trânsito para aqueles que tentam escapar do conflito entrando no país vizinho.
Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).
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