As mulheres rurais representam cerca de 22% da população global, desempenhando um papel importante na saúde e bem-estar de suas comunidades.

Em reconhecimento dessas funções na melhoria do desenvolvimento agrícola, da segurança alimentar e na erradicação da pobreza, o dia 15 de outubro foi estabelecido como Dia Internacional das Mulheres Rurais.

Administradoras ambientais e da biodiversidade

O tema deste ano é “Sustentando a natureza para o nosso futuro coletivo: construindo resiliência climática, conservando a biodiversidade e cuidando da terra em direção à igualdade de gênero e empoderamento”.

As mulheres são responsáveis ​​por metade da produção mundial de alimentos e trabalham como administradoras ambientais e da biodiversidade.

Como agricultoras, elas aprenderam a lidar e se adaptar às mudanças climáticas, por exemplo, praticando agricultura sustentável em harmonia com a natureza.

As mulheres rurais também estão mudando para sementes resistentes à seca, empregando técnicas de manejo de solo de baixo impacto ou orgânicas ou liderando esforços de reflorestamento e restauração baseados na comunidade.

Segundo as Nações Unidas, as mulheres indígenas estão na vanguarda da conservação ambiental, trazendo conhecimentos e práticas ancestrais inestimáveis. Além disso, as mulheres rurais lideram movimentos climáticos globais e nacionais que destacam a necessidade de ação em prol desta e das futuras gerações.

Menos acesso a recursos e maior impacto do clima

No entanto, as mulheres rurais podem enfrentar desafios como maiores taxas de pobreza, acesso desigual à educação, saúde e outros serviços sociais, e oportunidades de emprego.

De acordo com a Organização para Alimentação e Agricultura, FAO, se as mulheres tivessem o mesmo acesso a recursos produtivos que os homens, os rendimentos agrícolas poderiam aumentar em 20 a 30%, alimentando mais 100 a 150 milhões de pessoas.

Relatórios da ONU comprovam que as mudanças climáticas têm um impacto mais pronunciado sobre as mulheres, principalmente as indígenas e camponesas, cuja dependência agrícola, condições de vida e marginalização as expõem a maiores mudanças devido ao clima, perda de diversidade e poluição.

Todos os anos, famílias chefiadas por mulheres sofrem perdas de renda de 8% devido ao estresse causado pelo calor e de 3% devido a enchentes, em comparação às famílias chefiadas por homens.

Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).

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