“As decisões que tomamos hoje terá impacto duradouro nas gerações futuras”. A afirmação é do ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades da Guiné-Bissau, Carlos Pinto Pereira. Ele representou o país africano na Cúpula do Futuro neste domingo.
A diplomacia guineense afirmou que o evento é uma plataforma essencial para renovar o compromisso com o multilateralismo e avanço nas metas globais.
Fortalecer instituições democráticas
Pereira citou desafios de seu país, como pobreza, insegurança alimentar e impacto das mudanças do clima, e destacou a importância do apoio internacional para alcançar as metas.
“Devemos garantir que ninguém seja deixado para trás e que todos os países, independentemente do seu tamanho ou riqueza, tenham uma voz igual nas decisões que afetam o nosso futuro comum. A Guiné-Bissau está comprometida em fazer a sua parte. Estamos a trabalhar arduamente para fortalecer as nossas instituições democráticas, promover a paz e a estabilidade e implementar políticas que promovam o desenvolvimento sustentável. No entanto, reconhecemos que não podemos fazer isso sozinhos. Precisamos de um apoio contínuo da comunidade internacional e das Nações Unidas para alcançar os nossos objetivos.”
Carlos Pinto Pereira destacou a prioridade na educação como base de construção de um futuro equitativo e pediu inclusão de jovens na tomada de decisões para promover o desenvolvimento.
Futuras gerações
Para o ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, devem ser adotas políticas que promovam sustentabilidade ambiental, social e econômica para garantir que as novas gerações possam viver num mundo de “paz, prosperidade e justiça”.
No evento que adotou o Pacto do Futuro, que conta com uma Declaração sobre Futuras Gerações, Pereira disse ser imperativa a reforma de governança global, adicionando que o evento deve ser um ponto de virada para implementação de medidas concretas para tornar instituições mais inclusivas, representativas e eficazes sem que ninguém seja esquecido.
A Cúpula do Futuro se encerra nesta segunda-feira e são esperados os discursos de Angola e Portugal entre os lusófonos. Entre outras participações aguardadas estão do primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, e do chefe de governo da Espanha, Pedro Castejón.
Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).
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