Nas Nações Unidas, o Brasil passou a presidência da Comissão para a Consolidação da Paz, PBC, para a Alemanha. O grupo reúne 31 países eleitos pela Assembleia Geral, pelo Conselho de Segurança e pelo Conselho Econômico e Social da ONU.

O embaixador do Brasil nas Nações Unidas, Sérgio Danese, disse que quando comandou o órgão, o país defendeu uma abordagem orientada para a ação e resultados em 2024.

Contribuintes financeiros e militares

Neste ano, o Brasil estará na vice-presidência da comissão e seguirá liderando a Estratégia da PBC para a Guiné-Bissau no grupo internacional, que também inclui contribuintes financeiros e militares da ONU

O diplomata brasileiro disse que deixava a presidência com mais países na fila para comparecer perante a comissão para apresentar suas estratégias e buscar cooperação e apoio para situações de estabilização. 

Alemanha foi eleita por aclamação para dirigir a PBC depois de contar com o apoio do Grupo Europeu

Danese disse que uma das prioridades na mais recente atuação foi a revisão da construção da paz e foi marcada por esforços para promover a comissão.

No mandato brasileiro, dois chefes de Estado, um primeiro-ministro, vários ministros das Relações Exteriores e altos funcionários recorreram ao órgão em busca de apoio para implementar prioridades determinadas em nível nacional.

Liderança do Brasil

Na cerimônia em Nova Iorque, o secretário-geral, António Guterres, elogiou a liderança do Brasil na sessão passada e saudou a escolha da Alemanha para chefiar a 19ª sessão da PBC.

Guterres descreveu um mundo em apuros marcado por mais conflitos e divisões geopolíticas. Ele falou da crescente crise climática e das desigualdades, em uma realidade onde proliferam armas e desinformação.

O embaixador do Brasil falou da necessidade de clareza na arquitetura de construção da paz para aprimorar uma abordagem holística para a construção da paz e prevenção de conflitos.

Promessas da Carta da ONU

O embaixador revelou que, ao mesmo tempo, eram abordados sempre que possível os cinco pilares para construir e sustentar a paz: o desenvolvimento sustentável, o reforço institucional, segurança alimentar, direitos humanos e fortalecimento da justiça e segurança pública.

Para Sérgio Danese, é possível trabalhar para superar polarizações e trazer benefícios concretos para os países que estão emergindo ou prevenindo conflitos.

A Alemanha foi eleita por aclamação para dirigir a PBC depois de contar com o apoio do Grupo Europeu na candidatura endossada pelo Comitê Organizacional. O mandato na Comissão de Consolidação da Paz terminará em 31 de dezembro. Além do Brasil, serão vice-presidentes Japão, Polônia e Marrocos.

Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).

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