A população mundial está vivendo mais, mas a cobertura universal de saúde está estancada em várias partes do globo. E em muitos países, o que se observa é um agravamento das desigualdades em matérias de cuidados de saúde.
Esta semana, o tema está sendo debatido em Nova Iorque, na 58ª Sessão da Comissão de População e Desenvolvimento, que se reúne até este 11 de abril.
Saúde sexual e reprodutiva
Num relatório, debatido pelo grupo, o secretário-geral pediu aos governos que aumentem os investimentos em saúde pública e reforcem seus sistemas de atendimento e cuidados.
No documento sobre vida saudável e bem-estar, António Guterres pediu serviços essenciais e uma cobertura universal incluindo saúde sexual e reprodutiva para toda a vida.
Ele defende que países que apostam nesse modelo, incluindo nações relativamente mais pobres, obtêm benefícios duradouros para a saúde da população e o crescimento econômico.
Alguns exemplos como aumentar os gastos com pediatria, adoção de hábitos saudáveis na adolescência e o acesso a cuidados preventivos e de tratamento também proporcionam um envelhecimento saudável.
António Guterres pediu serviços essenciais e uma cobertura universal incluindo saúde sexual e reprodutiva para toda a vida
África e Ásia estão vivendo mais
Desde o ano 2000, a esperança de vida da população na África tem aumentado mais de 10 anos. Já no sul da Ásia, são nove anos a mais de vida.
Os casos de HIV baixaram 50% e o número de menores de cinco anos que morrem também desceu. Uma outra queda ocorreu no uso de tabaco e nos acidentes nas estradas.
Mas em todo o mundo, o acesso universal de saúde está sendo estagnado. Em alguns casos, as famílias gastam 40% de seu orçamento com cuidados de saúde, o que é muito mais que podem pagar.
Durante a pandemia, muitos países foram expostos com sistemas de saúde precários.
Sem investimentos, haverá uma mortalidade desnecessária e prematura.
Telemedicina, genéricos e tabelamento de preços
Para a ONU, os países precisam aumentar o ritmo de recrutamento de agentes de saúde e oferecer condições e salários competitivos que conquistem e retenham os profissionais.
Hoje em dia, 47% da mão-de-obra global de saúde atendem 22% da população mundial. Uma outra área prioritária é a da saúde mental.
A ONU elogiou os avanços da telemedicina e da digitalização de diagnósticos, assim como o uso de medicamentos genéricos e tabelamento de preços, a redução de lixo hospitalar e a prevenção de fraude.
Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).
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