A Organização Mundial para Saúde Animal está chamando a atenção para o que considera um crescente desafio global gerado pela influenza aviária H5N1.
Segundo a agência, desde 2021, mais de 300 milhões de aves em todo o mundo morreram da doença, o que afetou a existência de milhões de pessoas. Apesar do vírus ser restrito às aves, uma migração está impactando uma série de mamíferos silvestres e domésticos.
Desafios para saúde animal, ambiental e humana
O alerta é do diretor da Organização Mundial para Saúde Animal, Gregorio Torres. Segundo o especialista, os últimos desdobramentos representam desafios importantes para as saúdes ambiental, animal e humana.
A agência está monitorando a evolução da doença e aumentando formas de coordenar resposta e prevenção.
Estados Unidos têm o maior número de casos
Para mitigar a disseminação da H5N1, a organização pede aos países-membros que notifiquem a ocorrência da doença entre seus rebanhos através do Sistema de Informação.
De 2021 para cá, a influenza aviária foi reportada em 109 países e territórios de cinco continentes. A doença também afetou, neste período, gados leiteiros nos Estados Unidos com a preocupação de que o vírus se escale em outras frentes.
A agência espera que os países incrementem seus sistemas de vigilância sanitária para detectar a tempo os surtos protegendo a saúde animal e a pública.
Dentre as recomendações estão: reforçar a vigilância de aves domésticas e silvestres, parar a transmissão de animal para animal com sistemas de biossegurança e alertas precoces em rebanhos de áreas de alto risco. A agência também apela para uma notificação transparente de casos de influenza.
América Latina recebe apoio para mitigar contaminação
Além da Organização de Saúde Animal, a Organização Mundial da Saúde, OMS, e a agência da ONU para Alimentação e Agricultura, FAO, assumiram um compromisso de continuar apoiando os países com suas redes científicas, parcerias e iniciativas.
A FAO lembra que em muitas regiões do mundo, as aves são a principal fonte de proteína e que a doença traz um sério risco de segurança para o sistema alimentar e nutricional. Somente na América Latina, a agência da ONU está apoiando os governos para reduzir o risco de contaminação com a H5N1.
A OMS informou que somente neste ano, 76 pessoas foram infectadas com o vírus H5 da influenza aviária, a maioria trabalhadores da agricultura. A maior parte desses casos, 61, foi notificada nos Estados Unidos. Os outros vieram de países como Austrália, Canadá, China, Camboja e Vietnã.
Atenção com preparo de leite, carne e ovos em áreas afetadas
A Agência da ONU lembra que o vírus H5N1 permanece sendo uma doença em espécies aviárias, não existindo caso de transmissão entre humanos. Mas a preocupação da agência é que isso possa mudar.
Por isso, a OMS pede que carne e ovos sejam bem cozidos antes do consumo nas áreas de surto da gripe aviária. Em caso de rebanhos afetados, o leite deve ser pasteurizado ou bem fervido antes de beber.
Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).
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