A Organização Mundial da Saúde lançou nesta quinta-feira seu Apelo de Emergência em Saúde para 2025, totalizando U$ 1,5 bilhão.

A agência afirma que o mundo está em um “ponto de inflexão”, marcado por conflitos, mudanças climáticas, epidemias e deslocamentos que convergem para criar uma “crise de saúde global sem precedentes”.

Bilhões de pessoas afetadas por conflitos, clima e deslocamento

Em todo o planeta, 305 milhões de pessoas precisam de assistência humanitária urgente, uma realidade que reflete a “pressão implacável” sobre comunidades e sistemas de saúde.

Além disso, 3 bilhões de pessoas vivem em áreas que sofreram ondas de calor, inundações e eventos climáticos extremos e mais de 1 bilhão são migrantes, a maior quantidade de deslocados da história.

A OMS destaca ainda que mais de 1,6 bilhões de pessoas vivem atualmente em zonas de conflito ou deslocamento, com impactos profundos no acesso à saúde, desde morte e doença ao aumento da desnutrição.

Em 2024, a agência registrou 1.515 ataques a unidades de saúde.

Refugiados sudaneses recém-chegados à cidade fronteiriça de Adre, no leste do Chade

17 crises graves em 2025

O apelo de 2025 identifica prioridades e recursos necessários para lidar com 42 emergências de saúde em andamento, incluindo 17 crises de grau 3, consideradas as mais graves.

Essas crises estão localizadas no Território Palestino Ocupado, Síria, Líbano, Sudão, Ucrânia, Iêmen, Mianmar, Somália, Etiópia, Afeganistão, Sudão do Sul e República Democrática do Congo.

As epidemias contínuas de cólera e varíola M, ou mpox, também são consideradas emergências globais de grau 3 que exigem resposta urgente.

O diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, explicou que “este apelo é sobre permitir que a agência salve vidas, proteja o direito à saúde e forneça esperança onde não há nenhuma”.

Ensinando as comunidades a se protegerem

Ele ressaltou que “conflitos, surtos, desastres relacionados ao clima e outras emergências de saúde não são mais isolados ou ocasionais, eles são implacáveis, sobrepostos e intensificados”.

Para Tedros, o trabalho da OMS vai além dos cuidados imediatos e se estende para “capacitar as comunidades a se protegerem, priorizarem a equidade e construírem um legado de preparação”.

A resposta da OMS em emergências está alinhada com esforços humanitários mais amplos e prioriza o fornecimento de cuidados essenciais e suprimentos médicos.

Outras prioridades da agência são tratar a desnutrição e apoiar a saúde materno-infantil, realizar campanhas de vacinação para prevenir surtos de doenças e oferecer apoio à saúde mental às populações afetadas por traumas.

Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).

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