Neste 25 de março, a ONU marca o Dia Internacional de Solidariedade com Funcionários Detidos ou Desaparecidos.
Muitos trabalhadores da organização enfrentam riscos de sequestros, violência, assédio, detenção e outras ameaças. Somente em 2024, foram 101 funcionários presos ou detidos e deste total, 52 permanecem sob custódia em várias partes do mundo.
Riscos para construir um mundo melhor
Em mensagem, o secretário-geral das Nações Unidas lembra que os empregados da organização servem às pessoas mais vulneráveis do mundo sob o ideal da paz, da dignidade, da equidade e da justiça.
António Guterres expressou solidariedade com os trabalhadores da ONU e disse que eles precisam ser protegidos ao ajudar a construir um mundo melhor para todos.
A ONU afirma que empregados recrutados localmente estão sob maior risco de violência e detenção. Guterres lembrou das famílias e entes queridos que pedem pelo retorno imediato do pessoal detido.
Convenção para Segurança foi adotada em 1994
Ele disse aos governos que continuem prestando contas e promovendo a justiça para os crimes cometidos contra o pessoal das Nações Unidas à medida que aumentam a proteção e o apoio a cada um deles.
Guterres também ressaltou a obrigação dos países com a Convenção sobre Segurança dos Trabalhadores da ONU e Pessoal Associado, que foi aprovada em 1994, assim como o Protocolo Opcional, de 2005. O documento estende a Convenção a pessoas que atuam nas áreas de política, humanitária e de desenvolvimento.
Desde a criação da ONU em 1945, mais de 3,5 mil funcionários perderam a vida em serviço.
Durante a década de 90, o aumento do número de missões de paz pelo globo colocou muitas pessoas em risco. Naquela década, mais vidas foram perdidas, do que em todas as décadas anteriores juntas.
Funcionário sequestrado inspirou Dia Internacional
A data de 25 de março foi escolhida em tributo à memória do ex-funcionário, Alec Collet, que foi sequestrado em 1985 por homens armados.
Collet, que era jornalista, trabalhava para a Agência de Assistência a Refugiados Palestinos, Unrwa. O corpo dele foi finalmente encontrado no Vale do Becá, no Líbano, em 2009.
Neste Dia Internacional, a ONU pede a todos que se mobilizem para exigir justiça e reforçar a determinação de proteger os boinas-azuis, os funcionários da casa assim como colegas que atuam na comunidade não-governamental e nos canais de mídia e imprensa.
Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).
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