As Nações Unidas marcam neste 7 de abril, em todas as suas sedes pelo mundo, o Dia Internacional de Reflexão sobre o Genocídio de 1994 contra os Tutsis em Ruanda.
Um dos capítulos mais sombrios e ultrajantes da história global não foi um momento isolado de terrível violência, mas um crime intencional e planejado e que usou discurso de ódio para inflamar as pessoas à divisão, desumanização e a espalhar mentiras.
Crianças, mulheres e homens massacrados
Com essas palavras, o secretário-geral da ONU, António Guterres, emitiu uma mensagem em tributo a 1 milhão de vítimas do genocídio incluindo crianças, mulheres e homens que foram massacrados há 31 anos.
Além dos tutsis, morreram também hutus moderados e outras pessoas que se opuseram ao genocídio.
Para António Guterres, à medida que se relembra esses crimes, é preciso também refletir sobre o que acontece atualmente, que segundo ele são momentos de divisão. Para o líder das Nações Unidas, a narrativa do “nós” contra “eles” está crescendo e tornando as sociedades mais polarizadas.
Discurso de ódio deve ser combatido
As tecnologias digitais, por exemplo, estão se tornando armas para inflamar discursos de ódio, semear divisões e espalhar mentiras.
O genocídio em Ruanda deve ser uma lição de história para todos e uma oportunidade de combater o ódio nas palavras, de acabar com a desunião e descontentamento que geram a violência além de respeitar os direitos humanos e de assegurar prestação de contas por parte de todos.
Guterres pediu ao todos os países-membros que cumpram suas responsabilidades e promessas feitas no Pacto Global Digital para combater as mentiras e o ódio na internet.
Ele também disse que os países que ainda não assinaram a Convenção sobre Prevenção e Punição do Crimes de Genocídio, que o façam sem demora.
Para o secretário-geral, o Dia Internacional é um momento de honrar todas as vítimas do genocídio e os sobreviventes em Ruanda.
Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).
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