O subsecretário-geral de Ajuda Humanitária da ONU, Tom Fletcher, pediu por “respostas e justiça” em relação a um ataque israelense que matou oito médicos palestinos, seis socorristas da Defesa Civil e um funcionário da ONU no sul de Gaza.

O primeiro corpo foi recuperado em 27 de março e os 14 restantes neste domingo, após uma operação complexa de escavação.

Corpos soterrados em vala comum

O chefe do Escritório das Nações Unidas para Coordenação de Assuntos Humanitários, Ocha, no Território Palestino explicou que ambulâncias da Defesa Civil e do Crescente Vermelho Palestino e um veículo da ONU, claramente identificados, foram atingidos por ataques israelenses no dia 23 de março.

Jonathan Whittall, disse que “os cadáveres foram recolhidos e enterrados numa vala comum”, juntamente com os veículos destruídos.

Ele declarou que “os profissionais de saúde nunca devem ser um alvo” e lamentou estar diante de uma “cena arrasadora” com socorristas e paramédicos mortos usando seus uniformes, quando estavam a caminho de salvar vidas.

O Ocha participou dos esforços de recuperação em nome da ONU, coordenando o acesso com as autoridades israelenses, que identificaram a área onde os corpos estavam enterrados. A autorização para acessar o local só foi concedida cinco dias após as mortes.

Fim do cessar-fogo

Whittall ressaltou que “mesmo nas zonas de conflito mais complexas, existem regras”, que ditam a proteção de civis e trabalhadores humanitários.

Segundo agências de notícias, as forças israelenses afirmaram que os socorristas foram alvejados depois que seus veículos “avançaram de forma suspeita”, acrescentando que um agente do Hamas foi morto junto com outros oito terroristas.

O ataque ocorreu após o fim do cessar-fogo de dois meses entre as forças israelenses e os militantes do Hamas em 18 de março.

A Sociedade do Crescente Vermelho Palestino faz parte da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho. O incidente representa o ataque mais mortal contra trabalhadores da organização desde 2017.

Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).

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