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O Standard Bank, em parceria com a Red Hat, realiza, entre os dias 15 de Julho e 30 de Agosto próximo, um programa de formação em matéria de computação, com vista a contribuir para o desenvolvimento das Pequenas e Médias Empresas (PMEs) moçambicanas, que actuam no ramo de tecnologias.

A colaboração com a Red Hat, uma empresa norte-americana que disponibiliza soluções baseadas no sistema operativo GNU/Linux, além de soluções de software de código aberto, demonstra o compromisso do banco com o futuro da tecnologia, particularmente com a próxima geração de talentos no País.

“Esta parceria representa, ainda, a contribuição do Standard Bank para que Moçambique supere as barreiras que impedem o seu progresso tecnológico”, explicou Dayse Madeira Correia, directora de Marketing e Gestão da Marca do Standard Bank, no decurso da cerimónia de abertura do programa de formação, ocorrida, segunda-feira, 15 de Julho, em Maputo.

A capacitação das PMEs, conforme referiu Dayse Madeira Correia, será feita através de 25 jovens desenvolvedores da comunidade MozDevz, que serão dotados de habilidades críticas em automação, administração e desenvolvimento, áreas essenciais para o sucesso na economia digital. Trata-se de um programa de longo prazo que, para além das sessões em sala de aula, contempla o desenvolvimento de projectos específicos com acompanhamento da Red Hat e inclui ainda sessões de sensibilização nas escolas públicas de todo o País, com o objectivo de despertar o interesse dos adolescentes pela tecnologia e pelo seu potencial, para solucionar os problemas das comunidades, segundo explicou.

Por isso, o banco acredita que o programa representa um passo importante na construção de um futuro mais próspero para Moçambique, pois investir na educação de jovens talentos e no desenvolvimento das PMEs é investir no futuro do País. Na ocasião, o instrutor técnico sénior da Red Hat, Sergey Guzenkov, indicou que os formandos serão dotados de ferramentas tecnológicas para não só serem melhores, mas também para aperfeiçoar o que fazem, dominando a tecnologia Linux e administrar sistemas de modo seguro e eficaz.

“O Linux é o sistema operacional usado pela maioria dos servidores do mundo. Todos os celulares Android são Linux. No Centro de Dados da Microsoft, a maioria dos sistemas é Linux. 500 super computadores do mundo operam com base no Linux, daí que o Linux é o presente e o futuro. Por isso, os estudantes vão aprender como tirar maior benefício do Linux”, disse.

Por sua vez, Odilia Nhacundela, vice-presidente da MozDevz, a maior comunidade de desenvolvedores de Moçambique, considerou ser um privilégio fazer parte desta iniciativa, cujos critérios de selecção requeriam, entre vários aspectos, ser engenheiro em Tecnologias de Informação (IT), ter formação ou trabalhar nas áreas de Automação, Administração e Engenharia de Sistemas ou ainda ter participado do Hackhaton da Red Hat realizado, em Maputo, em 2022: “Que os conhecimentos a serem adquiridos sirvam para o desenvolvimento tecnológico do País”, concluiu.

Importa referir que a implementação do programa iniciou com a identificação das habilidades tecnológicas críticas para o mercado nacional, tendo sido daí identificadas três habilidades, nomeadamente a automação, o desenvolvimento e a administração de sistemas. Depois, identificou-se o parceiro (Red Hat), seguindo-se a realização de uma sessão de imersão, que resultou no apuramento dos 25 formandos do curso, sendo seis do sexo feminino e 19 do sexo masculino.

Source of original article: Verdade (verdade.co.mz).
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