A Organização Mundial da Saúde, OMS, reconheceu um surto do vírus Sudão, da mesma família do Ebola, conforme declarado por Uganda nesta quinta-feira. 

A agência informou que está mobilizando esforços para ajudar as autoridades nacionais a conter a ameaça e disponibilizou US$ 1 milhão de seu Fundo de Contingência para Emergências para o país africano.

Caso identificado

Embora não existam vacinas aprovadas para a doença do vírus do Sudão, a OMS está coordenando com os fabricantes para aplicar imunizantes em desenvolvimento como um complemento às outras medidas de saúde pública.

As vacinas serão implementadas assim que todas as aprovações administrativas e regulatórias forem obtidas.

Até agora, apenas um caso confirmado foi relatado, de uma enfermeira do Hospital Nacional de Referência de Mulago, na capital de Uganda, Kampala, que faleceu.

Um total de 45 contatos, incluindo outros profissionais de saúde e familiares dela foram identificados e estão atualmente sob monitoramento próximo. Para a OMS, a identificação do caso numa zona urbana densamente povoada exige uma resposta rápida e intensa.

Experiência com surtos anteriores

Foram registrados oito surtos anteriores da doença do vírus do Sudão, com cinco ocorrendo em Uganda e três no Sudão. As taxas de letalidade variaram de 41% a 100%.

A diretora regional da OMS para África, Matshidiso Moeti, parabenizou a pronta declaração do surto atual, que permitiu o estabelecimento de medidas para identificar rapidamente os casos, conter a propagação do vírus e proteger a população.

Para ela, “a sólida experiência de Uganda na resposta a emergências de saúde pública será crucial para acabar com este surto de forma eficaz”.

A doença do vírus Sudão é grave, muitas vezes fatal, que afeta os seres humanos e outros primatas. Ela é causada pelo Orthoebolavirus sudanense, uma espécie viral do mesmo gênero do vírus que causa Ebola.

O último surto da doença registrado em Uganda foi em 2022. 

Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).

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